A Executiva do PT (Partido dos Trabalhadores) confirmou o senador Humberto Costa (PE) como presidente interino da legenda em reunião realizada na manhã desta 6ª feira (7.mar.2025). Agora, ele precisará de autorização do Diretório para seguir no cargo, por meio de eleições que serão convocadas em até 60 dias. Se tiver o nome aprovado, seguirá no comando até 6 de julho –quando o novo presidente, de fato, será escolhido. A mudança se dá depois de Gleisi Hoffmann (PT-PR) comunicar seu afastamento do cargo. Ela assume a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) na 2ª feira (10.mar). Ela foi confirmada no cargo em 28 de fevereiro e precisa deixar a presidência do PT antes da posse no ministério.
A mudança se dá depois de Gleisi Hoffmann (PT-PR) comunicar seu afastamento do cargo. Ela assume a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) na 2ª feira (10.mar). Ela foi confirmada no cargo em 28 de fevereiro e precisa deixar a presidência do PT antes da posse no ministério.
O Poder360 apurou que o clima da reunião, feita por videoconferência, foi de tranquilidade e mais voltado para homenagens a Gleisi. A única divergência surgiu da corrente Articulação de Esquerda, que discordou do modo como a decisão foi tomada. Eles defendiam que tivesse sido em uma reunião do Diretório, com 92 integrantes, e não da Executiva do PT, formada por 29 integrantes. Como antecipou este jornal digital, o senador havia ganhado força entre integrantes do partido para assumir o “mandato-tampão” pelos próximos 4 meses.
Costa falou a jornalistas que sua confirmação como presidente interino na reunião do diretório, a ser convocada, é quase certa. “Acho que houve, dentro da própria CNB (Construindo um Novo Brasil), uma unanimidade em relação a essa indicação. Na reunião da Executiva Nacional, todos se manifestaram no sentido de que era uma indicação perfeitamente aceitável e que contribuiria neste processo que vamos viver agora. Acredito que não haverá muito problema na reunião do diretório para essa confirmação”, disse. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também esteve no páreo para a presidência.
Ele era cotado para a SRI. Como Lula optou pela deputada na articulação com o Congresso, o acordo perdeu força. Com isso, o nome de Humberto Costa se tornou o preferido da ala majoritária do partido. ELEIÇÃO O ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT) é um dos principais candidatos a presidente do PT na eleição de julho e tem a preferência de Lula. A CNB (Construindo um Novo Brasil), corrente majoritária do partido, abriga Gleisi e Edinho, mas a parte mais ligada à petista resiste ao ex-prefeito, que defende diálogo com setores mais alinhados ao centro e à direita.
Em reunião realizada no dia 17 de fevereiro, a divergência ficou mais evidente. O partido aprovou uma mudança nas regras para renovação de mandatos dos filiados, tanto nas Casas Legislativas como para cargos no partido. A partir da alteração, os petistas poderão se candidatar à reeleição quantas vezes quiserem. A decisão causou revolta de parte do partido. O dirigente da Articulação de Esquerda –corrente do PT–, Valter Pomar, disse, em seu blog, que não reconhece a “legitimidade e legalidade” da medida.
MUDANÇAS NA ESPLANADA No dia 25 de fevereiro, Lula demitiu Nísia Trindade do Ministério da Saúde. Será substituída por Alexandre Padilha (PT), que deixou a SRI (Secretaria de Relações Institucionais) e assume o novo cargo na 2ª feira (10.mar). Em 7 de janeiro, Paulo Pimenta foi demitido do comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) para dar lugar ao marqueteiro Sidônio Palmeira –que assumiu com o desafio de aumentar a popularidade do petista.
Do Poder 360