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O Podemos está se organizando para ter papel de destaque nas eleições de 2026 em Pernambuco. Sob a liderança de Marcelo Gouveia, atual presidente da Amupe e ex-prefeito de Paudalho, que também será candidato a deputado federal, o partido avança na construção de chapas proporcionais robustas e com reais chances de ampliar sua representação tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa.
Na disputa federal, a legenda contará com nomes de peso e capilaridade regional. Além de Marcelo Gouveia, o Podemos terá na sua chapa o ex-deputado federal Ricardo Teobaldo, o presidente do IPA e ex-candidato a prefeito de Serra Talhada, Miguel Duque, o ex-prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre, e o ex-prefeito de Lajedo, Rossine Blesmany, figura influente no Agreste Meridional. Com esse grupo, a meta é clara: eleger pelo menos três deputados federais. A sigla aposta em sua atratividade para convencer outros quadros competitivos a entrarem na disputa.
Na Assembleia Legislativa, o cenário é igualmente promissor. O partido deve abrigar os quatro deputados do Solidariedade — Luciano Duque, Wanderson Florêncio, Gustavo Gouveia e Fabrizio Ferraz —, o que já garante uma base expressiva. A legenda espera eleger até sete estaduais, com uma estratégia voltada para candidaturas viáveis que alcancem a casa dos 30 mil votos. A entrada de novos nomes será cuidadosamente avaliada, priorizando o equilíbrio da chapa e a competitividade.
O Podemos está fechado com a reeleição da governadora Raquel Lyra e, inclusive, participa do governo com indicações em áreas estratégicas. No entanto, mantém uma postura de autonomia institucional, o que confere ao partido liberdade de articulação no futuro. No cenário nacional o partido busca se afastar dos extremos, possibilitando candidaturas dos dois campos ideológicos.
Do blog Edmar Lyra
