Em 2024, Brasil criou 1,693 milhão de postos de trabalho, com crescimento de 16,5%

O Brasil criou 1.693.673 vagas com carteira assinada em 2024. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quinta-feira (dia 30), um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior, quando foram gerados 1,45 milhão de postos de trabalho (dados ajustados).

O resultado mostra a diferença entre o número de contratações e o de demissões. A expectativa era de criação de 1,8 milhão de vagas em 2024.

Ao todo, segundo o governo federal, no ano passado foram registradas:

  • 25,57 milhões de contratações
  • 23,87 milhões de demissões

Desde setembro, que teve um saldo positivo de 252 mil vagas, o Caged registrou uma desaceleração no ritmo de criação de empregos. Em outubro houve uma queda de 47,2% em relação a setembro, enquanto novembro registrou um saldo 19% menor que o mês anterior.

Salário médio de admissão

O salário médio real de admissão de 2024 foi de R$ 2.177,96 — o que representa um ganho de R$ 55,02 em relação a 2023 (R$ 2.122,94). O salário mínimo era de R$ 1.412 no ano passado.

Para os trabalhadores com contrato por tempo indeterminado, o salário médio real de admissão foi de R$ 2.211,13. Para os temporários, de R$ 1.941,72.

Saldo dos últimos anos (saldo de vagas por ano)

  • 2020: – 191.502
  • 2021: 2,781 milhões
  • 2022: 2,014 milhões
  • 2023: 1,454 milhão
  • 2024: 1,693 milhão

Desemprego

Dados divulgados pelo IBGE em dezembro mostraram que o país registrou 6,1% de desemprego em novembro, patamar já registrado pela pesquisa do instituto, iniciada em 2012.

No acumulado do ano houve um saldo negativo nos setores de comércio (-25.084), serviços (-257.703), agropecuária (-46.672), indústria (-116.422) e construção (-89.673).

Economistas consultados pelo Valor Pro esperavam abertura de 1,8 milhões de vagas anuais. De acordo com as previsões essa é a primeira vez em que há aumento na geração de emprego (ou seja, o total de vagas criadas cresce em relação ao ano anterior), desde 2021, no pós-pandemia.

Extra

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