Armando Monteiro afirma que “eleição não está definida”

No último dia de campanha de rua, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) participou de caminhadas nos municípios de Condado, Goiana e Igarassu, na Região Metropolitana no Recife, e voltou a projetar o segundo turno com o governador Paulo Câmara (PSB). O socialista, inclusive, foi o assunto do último discurso de Armando. Ele criticou a gestão de Paulo e disse que irá “para a linha de frente enfrentar os problemas”. Armando considerou, ainda, que a sua campanha transcorreu como planejado, apesar de, “em um determinado momento ter descambado para muitas baixarias, agressões e mentiras”.

Quando questionado sobre o resultado da última pesquisa Datafolha para o Governo do Estado, divulgada ontem, em que o governador Paulo Câmara aparece com 52% dos votos válidos – o que representaria a vitória no primeiro turno -, Armando lembrou a margem de erro dos levantamentos. “Não é nada indicativo de está definido. Inclusive, os candidatos de oposição, somados, ficam ali muito perto. Por isso eu quero dizer que a eleição não está definida. Tenho muita confiança que teremos o segundo turno”, disse o petebista. Armando registrou na mesma sondagem, 35% dos votos válidos.

Em seu discurso, acompanhado do candidato ao senado da sua chapa, Mendonça Filho (DEM), Armando fez duras críticas ao atual governo. “Eu quero dizer a vocês que estou muito animado nessa reta final. O povo deseja mudar porque esse governo câmara lenta não atendeu as expectativas do povo”, alfinetou o senador.

Ele disse, ainda, que Paulo terceiriza a responsabilidade pelo não cumprimento de suas promessas, mas que a “culpa é de um governador incompetente que na crise não soube enfrentar os problemas e dar a resposta”. Armando afirmou, também, que o Estado “tem governador, mas não tem governo” e que “não vai ficar botando a culpa nos outros”.

No palanque, Armando citou algumas de suas propostas e disse que irá “para a linha de frente enfrentar os problemas”. Por fim, ele pediu votos e disse que ninguém perde com o segundo turno. “Por que entregar a rapadura no primeiro? Se a gente pode ter mais tempo para fazer um julgamento sereno? No segundo turno as coisas se equilibram, os tempos de propagandas são iguais. O jogo não é o jogo sujo das máquinas que tentam atropelar as candidaturas. O nosso senador Mendonça Filho disse que eles queriam ganhar no tapetão afastando os concorrentes, mas o Armandão eles não tiram não”, finalizou.(FolhaPE)

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